JORNAL DA MASKADINHA


Domingo, 12/07/2009 nasce o Jornal da Maskadinha.

Em uma reuniao informal, ao som do Avioes do Forro - Chupa Que é de Uva. Scravits e Piu jogando ping pong (tenis de mesa para os mais entendidos); Maskadinho, Frordiprasticu e Soxikibem conversando na cama elastica sobre banalidades, eis ai que surge a ideia de um Blog onde poderiamos postar fotos, novidades, brincadeiras, videos....enfim a parte social ou anti-social da comunidade das conversar futeis, inuteis, ou como preferir definir. E voce esta convidado a participar com material de primeira, segunda, terceira classe.....prometemos nao desqualificar o qualificado.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DOUGLAS&LAIZ

Douglas e Laiz casaram-se hoje 10/02/2010 em Ubirata-Pr. Confiram as fotos....



















quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

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MIMOSA XIKI NO URTIMO
VERSAO BY GLORIBOLLI


Ninguem vencera a guerra dos sexos.

Ha muita confraternizacao com o inimigo....

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O ROLO DO BOB

O Rolo do Bob


Sabe aqueles dias em que você levanta e parece que alguma coisa está errada? É sempre nesses dias que a inconveniência se faz presente.

Já começou de manhã, quando levei o meu pit poodle para dar uma volta na praça. Sempre levo bolsa de plástico para recolher seus excrementos intestinais e joga-los no lixo. Mas nesse dia ele aprontou. Já tinha feito suas necessidades fisiológicas, eu já tinha recolhido seus restos mortais e colocados no lixo.

Estávamos voltando para casa quando em frente a padaria ele resolveu fazer de novo.

Imagine a cena! Várias pessoas no balcão, na porta, outras passando pela calçada, eu com o meu cão fazendo cocô no meio da multidão, sem a bolsa para recolher a sujeira e com cara de babaca! Ainda bem que a senhora da banca de jornal foi gentil e me ofereceu uma bolsa para eu recolher a caca. Depois disso tomei uma ducha e fui às compras no supermercado.

Estava eu em um dos corredores comparando a textura dos papéis higiênicos, “que aliás todos fazem jus ao seu destino”, quando de repente aparece uma senhora e me diz: – Ah! Moço! Leva dessa marca aqui! Eu só uso esse! É macio e perfumado! – Confesso que fiquei meio sem jeito, mas fui olhar a tal marca que ela me indicou. Enfiei o dedo por dentro do plástico, senti uma verdadeira lixa e ainda por cima perfumado.

Imagine se depois de uma defecada alguém vai querer cheirar seu bumbum. O cheiro natural do excremento já é horrível, misturado com o perfume do papel... deve ser o aroma do inferno!

Agradeci à ela e ignorei o tal papel. Ela não se conteve!

– Você não vai levar dessa marca? É boa! Papel higiênico não pode ser muito frágil que fura! Tem que ser reforçado! Imagine você se limpando, o papel fura, você acaba enfiando o dedo!

– Eu comecei a rir, mas por educação fiquei na minha. Resolvi levar uma outra marca porque achei a textura razoável! Bob, era a marca.

Continuei andando pelo corredor e ela querendo esticar a conversa.

– Eu nunca vou passar esse Bob na bunda! Ele é grosseiro! Gosto de coisa boa! Que tenha qualidade e seja perfumado! Nisso vira um cidadão e pergunta: – Como é minha senhora? Não vai me passar em sua bunda? Quem te deu essa liberdade? Tenha mais respeito comigo!

– Entrei na discussão para tentar explicar ao cidadão que o Bob a que ela se referia, era a marca do meu papel higiênico!

– Ele irritado me respondeu: – Não! Ela se referiu a minha pessoa! Me chamo Bob! Nunca a vi mais gorda e nem a conheço! Como pode se referir a mim dessa maneira? – Eu comecei a rir e resolvi deixar a discussão entre os dois. Nessa altura já não dava prá dizer mais nada. Continuei minha caminhada pelos corredores, comprei o que eu queria e fui para o caixa. De repente senti uma mão no meu ombro me cutucando.

Moço! Moço! Olhei para trás, era ela de novo! O que foi dessa vez minha senhora?

– Explica ao Bob, que o Bob que eu não ia passar na bunda, é o seu Bob! Ele se chama Bob e está achando que eu me referi a ele! – Tentei de novo explicar ao cidadão como a história começou!

Ela, ao invés de ficar quieta retrucava: – Bob meu querido! Jamais disse que não te passaria em minha bunda!

– Ah! Então a senhora confirma que quer me passar em sua bunda? – Isso aos gritos e com a torcida da platéia que estava presente na fila.

Enquanto isso foi chegando a minha vez de passar no caixa. Quando olho para o crachá do recebedor, por ironia do destino, também se chamava Bob. De repente ele já se sentiu no meio da discussão.

– Que isso minha senhora? Eu me chamo Bob e fique sabendo que nuca fui e nem vou ser passado na bunda de ninguém muito menos na sua!

– O primeiro Bob tentou acalmar o Bob do caixa dizendo que a briga era com ele. O Bob do caixa chamou o segurança dizendo que a mulher o tinha ofendido. Eu saí de mansinho rindo que não agüentava mais e fui para o estacionamento. Abri a mala e comecei a carregar o carro. Não demorou muito, vem ela de novo.

– Moço! Quando passar o Bob na bunda e ele furar, não se esqueça que eu te avisei! Tinha uma senhora do lado esperando alguém para abrir o carro. Não deu outra!

– Você está falando comigo? Pois fique sabendo que uso Bob porque trato dos meus cabelos! Não sou como você sua jararaca descabelada. E lugar de Bob é no cabelo e não na bunda. Depois olhou para mim e perguntou:

– E o senhor? Está me olhando porque?

– Eu já estava chorando de tanto rir e a tal mulher veio se explicar com a senhora.

– Não minha senhora! Não é nada contigo. Esse moço que está rindo, comprou um papel higiênico e eu estou dizendo a ele que essa marca Bob não presta. Imagine se vou me limpar com o Bob. Uma outra senhora que passava com um cachorrinho do lado pegou o bonde andando e respondeu:

– Não vai mesmo. Meu cachorro não lambe a bunda de qualquer uma como você!

– Ah! Fala sério! Ninguém merece!

Vincent Benedicto
25/10/2005